O período de março a setembro é o que apresenta maior incidência da febre maculosa, doença transmitida pela picada de carrapatos infectados por bactérias do tipo Rickettsia. Esses carrapatos são principalmente encontrados em mamíferos e roedores, exigindo total atenção ao considerar-se que, sem o tratamento adequado, a doença pode evoluir e tornar-se mortal.
No Brasil, já existem dois tipos de bactérias catalogadas como responsáveis pela febre maculosa, sendo elas a Rickettsia rickettsii e a Rickettsia parkeri. A primeira é causadora do quadro mais grave da doença, conhecido como Febre Maculosa Brasileira (FMB). Já a segunda é mais encontrada em ambientes de Mata Atlântica, produzindo quadros amenos da enfermidade.
Os principais sintomas da doença são dor de cabeça intensa, diarreia, dor abdominal, febre alta, náuseas, vômitos, dores musculares e, nos casos mais graves, paralisia nos membros, que progride das pernas até os pulmões, causando parada respiratória. Além disso, um dos fatores de risco considerados pelos médicos ao diagnosticarem a doença é se o paciente vive em áreas de bosque, onde é mais comum a existência dos carrapatos transmissores.
Para se prevenir contra a febre maculosa, o primeiro cuidado a ser tomado é evitar contato com carrapatos. Para isso, sempre que for necessário frequentar ambientes arborizados, utilize botas e prefira roupas claras, que facilitem a rápida identificação de aracnídeos. Além disso, é muito importante que os animais de estimação tomem banhos frequentes e sempre sejam verificados sobre a existência de parasitas.
Tratamento
De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento contra a febre maculosa é essencial para evitar a progressão da doença e seu estágio mortal. Para isso, os médicos utilizam antibióticos específicos e, em casos mais graves, ocorre a internação. O tratamento tem duração de aproximadamente sete dias.
Em caso de suspeita de febre maculosa, procure um médico imediatamente.