Pfizer estuda a criação de nova vacina contra a ômicron | Farmalar

Pfizer estuda a criação de nova vacina contra a ômicron

Nos últimos dias, o surgimento da variante ômicron levantou diversos questionamentos na ciência. Considerando todo o transtorno que a pandemia já está causando ao redor do mundo, o laboratório Pfizer resolveu se adiantar e, nesta última segunda-feira (29), anunciou que já está desenvolvendo a vacina para a nova variante, que poderá ser usada caso a vacina atual não tenha eficácia contra a mutação.

Ao ser apresentada como medida preventiva diante da possibilidade de ineficácia da vacina atual, a nova vacina da Pfizer surge como uma esperança, permitindo que as pessoas contem com mais uma forma de enfrentar os riscos da COVID-19. No entanto, por ainda oferecer informações muito rasas, a ômicron exige muitos estudos e testes antes que conclusões sejam definidas.

Mesmo que já se proponha a criar uma nova vacina, a Pfizer ainda se mantém confiante sobre o seu imunizante atual e acredita que ele seja capaz de controlar os efeitos da ômicron. A empresa está disposta a fazer testes para confirmar o potencial do imunizante, mas também demonstra otimismo em sua capacidade de criar uma vacina ainda mais eficiente. No passado, a Pfizer já foi responsável pelo desenvolvimento de vacinas para as variantes delta e beta, que foram descartadas após a confirmação de que a atual vacina da fabricante já era eficiente contra essas variantes. Agora, além da Pfizer, outras marcas também estão anunciando suas intenções em produzir vacinas específicas para a ômicron, como é o caso da Moderna.

De acordo com ministros do G7, a ômicron é uma variante extremamente perigosa devido ao seu potencial de transmissão. Para reduzir os danos que isso pode causar, os líderes enfatizam a necessidade de ampliação do acesso às vacinas, de assistência às vítimas, de propagação de informações referentes à vacinação e de apoio à pesquisa científica.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nova variante oferece um risco “muito alto” de contaminação, o que ressalta a necessidade de que as pessoas continuem utilizando máscaras e álcool 70%, além de evitarem viagens e aglomerações.